Fazer poupanças para a reforma: A preparação para o teu futuro

A poupança para a reforma é, neste momento, um tema crucial para a maioria das pessoas em Portugal. À medida que a população envelhece e a segurança das pensões fica cada vez mais incerta, é cada vez mais importante garantir uma fonte de rendimento adequada durante a aposentação. Neste artigo, iremos discutir algumas opções de poupança para a reforma em Portugal.

 

A importância de poupar para a reforma

Com o envelhecimento da população portuguesa, é cada vez maior a incerteza em torno da segurança das pensões e a sua suficiência para sustentar uma vida confortável após a reforma. Por isso, é fundamental ter uma poupança pessoal que possa complementar os rendimentos da reforma.

 

Ter um plano financeiro

Para começar a poupar para a reforma, é importante ter um bom plano financeiro. Isto envolve avaliar a situação atual, definir metas atingíveis e criar um orçamento que permita poupar uma parte do teu rendimento mensal para o fundo de pensão.

 

Opções de poupança

Em Portugal, existem diversas opções de poupança para a reforma. Alguns dos principais são os PPR (Planos de Poupança Reforma), fundos de investimento, seguros de vida com componentes de poupança e certificados de reforma.

Os PPR são produtos específicos para a reforma, permitindo fazer uma poupança até atingires os 66 anos e 4 meses, e ainda oferecem benefícios fiscais, como a possibilidade de dedução no IRS.

Até aos 35 anos de idade, um investimento de 2.000€ permite uma dedução de até 400€. Dos 35 aos 50 anos, um investimento de 1.750€ permite-te deduzir até 350€. Dos 50 anos até à idade da reforma, investindo 1.500€, deduz-se até 300€.

Os PPR podem ser subscritos em bancos ou seguradoras e oferecem diferentes perfis de risco e rentabilidade.

 

Os fundos de investimento também são uma opção interessante. Permitem investir em vários ativos, como ações, obrigações ou imóveis, e são geridos por profissionais especializados. É importante ter em conta os principais riscos dos vários ativos e a sua diversificação na escolha de um fundo.

 

Os seguros de vida com componentes de poupança são outra alternativa. Permitem acumular um capital ao longo dos anos, com a garantia de receber esse valor a qualquer momento. No entanto, é importante verificar as condições do seguro, como prazos de carência e possíveis penalidades por resgate antecipado.

 

Os certificados de reforma são um complemento aos descontos mensais para a Segurança Social, permitindo um maior rendimento quando te aposentares. Fazendo parte do Regime Público de Capitalização, consistem em descontos adicionais mensais, que são colocados numa conta em teu nome e fazem parte de um fundo de investimento (Fundo dos Certificados de Reforma). Esses descontos são convertidos em certificados de reforma, que são capitalizados ao longo do tempo.

Quando te reformares, podes optar por receber o valor acumulado de uma só vez ou através de uma Renda Mensal Vitalícia.

 

PPR vs Certificados de Reforma. Quais as diferenças?

Os Certificados de Reforma são um produto disponível apenas na Segurança Social, enquanto os PPR estão disponíveis em seguradoras e bancos.

Enquanto existem várias opções de PPR, com diferentes características e comissões associadas, os Certificados de Reforma são um produto único, sem garantia de capital e sem comissões. Além disso, ao contrário dos PPR, em que podes pedir o reembolso a qualquer altura, o resgate do fundo dos Certificados de Reforma só é permitido na reforma ou em caso de invalidez total.

Em termos de benefícios fiscais, ambos permitem deduzir até 20% do montante aplicado, mas os limites diferem de acordo com a idade do titular. Nos PPR, a dedução varia entre 300€ e 400€, dependendo da faixa etária, conforme descrito acima, enquanto nos Certificados de Reforma é de 350€ ou 400€, se tenhas mais ou menos de 35 anos, respetivamente.

 

Diversificação e acompanhamento

Independentemente da opção escolhida, é importante diversificar os investimentos para reduzir o risco. Já diz o velho ditado “não ponhas os ovos todos no mesmo cesto” e esta é uma regra importante quando se trata de fazer investimentos.

Além disso, é fundamental acompanhar regularmente os investimentos e fazer ajustes ao longo do tempo. À medida que a reforma se aproxima, é importante reduzir o perfil de risco dos investimentos para proteger o capital acumulado.

 

 

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